20070426

o fruto proíbido

Sinto um nó que me prende a garganta e não me deixa falar.
Tenho saudades do tempo que não volta nem quer voltar.
Há tanto por dizer, tanto por cumprir…
Passeio pelos lugares que outrora nos pertenceram com o pensamento posto sobre ti.
Não questiones, não tentes compreender ou interpretar.
Deixa as coisas fluírem por si.
Quero voltar atrás, para os lugares onde tudo era mais fácil, para o Inverno da vida.
Corro para longe, onde queria que me encontrasses.
Tudo isto é prazer com um toque de culpa.
Como se costuma dizer: o fruto proibido é sempre o mais apetecido.
Quero provar de novo o doce sabor do veneno da culpa.